quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O pão de Cristo!

Toda oração tem um poder magnífico, faça-a de coração e nunca perca sua fé.
O PÃO DE CRISTO




O que se segue é um relato verídico sobre um homem chamado Vitor.



Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se obrigado a recorrer à mendicância para sobreviver, coisa que o entristecia e envergonhava muito.



Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um clube social, quando viu chegar um casal.



Víctor lhe pediu algumas moedas para poder comprar algo para comer.



-Sinto muito, amigo, mas não tenho trocado- disse ele.



Sua esposa, ouvindo a conversa perguntou:



-Que queria o pobre homem?



-Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido.



- Lorenzo, não podemos entrar e comer uma comida farta que não necessitamos e deixar um homem faminto aqui fora!



-Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que quer dinheiro para beber!



-Tenho uns trocados comigo. Vou dar-lhe alguma coisa!



Mesmo de costas para eles, Vitor ouviu tudo que disseram. Envergonhado, queria afastar-se correndo dali, mas neste momento ouviu a amável voz da mulher que dizia:



- Aquí tens algumas moedas. Consiga algo de comer, ainda que a situação esteja difícil, não perca a esperança. Em algum lugar existe um lugar de trabalho para você.. Espero que encontre.



-Obrigado, senhora. Acabo de sentir-me melhor e capaz de começar de novo.



A senhora me ajudou a recobrar o ânimo! Jamais esquecerei sua gentileza.



-Você estará comendo o Pão de Cristo! Partilhe-o -Disse ela com um largo sorriso dirigido mais a um homem que a um mendigo.



Víctor sentiu como se uma descarga elétrica lhe percorresse o corpo.



Encontrou um lugar barato para se alimentar um pouco. Gastou a metade do que havia ganho e resolveu guardar o que sobrara para o outro dia, comeria 'O Pão de Cristo' dois dias. Uma vez mais aquela descarga elétrica corria por seu interior.



O PÃO DE CRISTO!



-Um momento!, - pensou. não posso guardar o pão de Cristo somente para mim mesmo.



Parecia-lhe escutar o eco de um velho hino que tinha aprendido na escola dominical. Neste momento, passou a seu lado um velhinho.



-Quem sabe, este pobre homem tenha fome, pensou. Tenho que partilhar o Pão de Cristo.



- Ouça, exclamou Víctor. Gostaria de entrar e comer uma boa comida?



O velho se voltou e encarou-o sem acreditar.



- Você fala serio, amigo? O homem não acreditava em tamanha sorte, até que estivesse sentado em uma mesa coberta, com uma toalha e com um belo prato de comida quente na frente.



Durante a ceia, Víctor notou que o homem envolvia un pedaço de pão em sua sacola de papel.



- Está guardando um pouco para amanhã? Perguntou. Não, não. É que tem um menininho que conheço onde costumo freqüentar que tem passado mal ultimamente e estava chorando quando o deixei. Tinha muita fome. Vou levar-lhe este pão.



- O Pão de Cristo!



Recordou novamente as palavras da mulher e teve a estranha sensação de que havia um terceiro convidado sentado naquela mesa. Ao longe os sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que havia soado antes em sua cabeça.



Os dois homens levaram o pão ao menino faminto que começou a engoli-lo com alegria.



De repente, se deteve e chamou um cachorrinho. Um cachorrinho pequeno e assustado.



- Tome cachorrinho. Te dou a metade, disse o menino. O Pão de Cristo alcançará também você. O pequeno tinha mudado de semblante. Pôs-se de pé e começou a vender o jornal com alegria. Até logo, disse Vitor ao velho. Em algum lugar haverá um emprego. Não desespere!



- Sabe, sua voz se tornou em um sussurro, isto que comemos é o pão de Cristo.



Uma senhora me disse quando me deu aquelas moedas para comprá-lo. O futuro nos presenteará com algo muito bom!



Ao se afastar, Vitor reparou o cachorrinho que lhe farejava a perna. Se agachou para acariciá-lo e descobriu que tinha uma coleira onde estava gravado o nome e endereço de seu dono.



Víctor caminhou um bom pedaço até a casa do dono do cachorro e bateu na porta.



Ao sair e ver que havia sido encontrado seu cachorro, o homem ficou contentíssimo, e logo sua expressão se tornou séria. Estava por repreender Vitor, que certamente lhe havia roubado o cachorro, mas não o fez, pois Victor mostrava no rosto um ar e dignidade que o deteve. Disse então:



No jornal de ontem, ofereci uma recompensa pelo resgate. Tome!!



Victor olhou o dinheiro meio espantado e disse:



- Não posso aceitar. Somente queria fazer um bem ao cachorrinho..



- Pegue-o! Para mim, o que você fez vale muito mais que isto! Você precisa de um emprego?



Venha ao meu escritório amanhã. Faz-me muita falta uma pessoa íntegra como você.



Ao voltar pela avenida aquele velho hino que recordava sua infância, voltou a soar em sua alma. Chamava-se 'PARTE O PÃO DA VIDA',



'NÃO O CANSEIS DE DAR, MAS NÃO DÊS AS SOBRAS, DAI COM O CORAÇÃO, MESMO QUE DOA'.



QUE O SENHOR NOS CONCEDA A GRAÇA DE TOMAR NOSSA CRUZ E SEGUÍ-LO, MESMO QUE DOA!



ESPERO QUE SIRVA para sua VIDA...



QUE DEUS OS BENDIGA SEMPRE...!!!





Xêrosss



Raquel

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